Você sabe como impedir que as suas mensagens caiam na temida lixeira do email? É fundamental descobrir a causa dessa situação desagradável para dar a oportunidade de escolha aos seus destinatários, mesmo que seja para não ler as suas mensagens depois.
Há muitos motivos que levam o seu email à caixa de spam e as consequências, como você bem imagina, impactam diretamente a performance das campanhas de marketing.
O seu domínio pode perder credibilidade como remetente, a taxa de cancelamento de assinatura aumenta e você deixa de atrair mais pessoas para a órbita da sua empresa.
Portanto, se quiser ter mais resultados, temos que considerar soluções que levem o email à caixa de entrada.
Ao longo deste conteúdo, vou apresentar 12 motivos que levam o email para o spam. Em cada um deles vou te explicar, claro, a melhor forma de acabar com o problema.
Já adianto: não se preocupe quanto às soluções, porque você pode aplicar a maioria delas por conta própria.
Só algumas vão exigir um apoio extra da sua plataforma de email marketing. Sendo assim, basta tomar certos cuidados na hora de gerenciar a sua lista de email ou de construir a sua base de leads.
Se você envia milhares de emails por mês, pode conseguir um domínio personalizado e um endereço IP dedicado, para fortalecer a identidade do seu negócio e fazer que os provedores de email como UOL, Terra, iG, Gmail e Outlook, o conheçam.
Sem mais preâmbulos, vamos às 12 formas de evitar que o seu email seja marcado como spam. Prepare-se para adotar estas dicas e otimizar o desempenho das suas campanhas!
12 formas de evitar que o seu email seja considerado spam
Antes de destrinchar cada solução, vale a pena destacar alguns pontos, principalmente o funcionamento dos provedores de email.
Segundo um levantamento da Statista, 43% dos emails enviados em 2023 foram spam. Embora a quantidade seja absurda, os provedores utilizam ferramentas próprias para detectar e isolar as mensagens inadequadas automaticamente.
Muitas vezes, esse processo envolve a participação dos Internet Service Providers (ISPs na sigla em inglês, ou Provedores do Serviço de Internet em tradução livre) como a Claro e o UOL, e o machine learning.
E por quê isso é importante?
Se há uma inteligência artificial programada para checar padrões e isolar emails, o segredo é construir mensagens que não se comportem como um spam. Muitas vezes, o conteúdo original pode ser insistente e, portanto, taxado como spam por alguns usuários.
Essa marcação induz o algoritmo dos clientes de email a bloquear a entrega da sua mensagem ao grupo total de destinatários que você definiu na hora de automatizar a sua campanha de email marketing.
Hoje, considere que a IA dos provedores de email preferem usar esses padrões de avaliação para taxar um email como spam, mesmo que não seja, do que dar a oportunidade do lixo eletrônico chegar à caixa de entrada.
Agora sim, vejamos os motivos pelos quais um email é considerado spam e as táticas para evitar cada um deles!
1. Só entre em contato com destinatários que autorizaram os envios
A consequência de não respeitar o consentimento dos seus usuários é a caixa de spam. Não há meio termo quanto a isso.
Há alguns anos era comum escutar profissionais de marketing dizendo que compraram uma base de email genérica, e que era OK enviar um email a essas pessoas se elas tivessem a opção de cancelar o cadastro. Mas hoje, isso está longe de ser suficiente.
A regulamentação de dados pessoais está cada vez mais difundida. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) classifica o email como um dado pessoal, isto é, pode ser relacionado ao indivíduo.
Portanto, as empresas devem ter o consentimento expresso do usuário para enviar conteúdos.
Dica de craque: aproveite o momento para conferir o nosso artigo sobre como adequar o seu email marketing à LGPD. É um guia completo, que traz todas as dicas necessárias para você jogar limpo na sua estratégia e evitar dores de cabeça.
Para construir uma lista de email saudável, não há segredo. É necessário respeitar o tempo, atrair novos leads sem pressa a partir de ofertas e conteúdos valiosos, e armazenar todas as permissões de forma organizada.
Então, sempre evite:
- inserir emails de conhecidos na sua base de leads;
- adicionar malas diretas na campanha;
- apresentar termos de consentimentos pré-marcados;
- utilizar bases de leads de outras marcas, sem qualificação;
- usar termos de consentimento não explícitos.
E vale a pena destacar que esse processo, mais demorado do que pagar por uma base de leads, rende excelentes frutos. Afinal, você segmenta melhor o seu público através de campanhas de captação de contatos. Logo, as chances de conversão se tornam mais altas!
Dica de craque: Em campanhas com público frio, aqueles leads que estão há meses sem contato ou que entraram na sua base de dados por motivos desconhecidos, vale a pena considerar um email inicial de recadastro. Assim, o consentimento é atualizado e você não corre o risco de ser apontado por este usuário como um spam.
Dica de craque 2: Faça um trabalho de controle de consentimento. Ao evitar o envio de emails sem consentimento, dificilmente você será apontado como spams pelos contatos que recebem seu conteúdo. Consequentemente, a IA não deverá classificar o seu conteúdo como lixo eletrônico. Portanto, elimine os endereços das pessoas que não preencheram as suas regras de consentimento.
Dica de craque 3: Tome cuidado com os endereços de emails duplicados. No seu planejamento, é natural ter mais de uma lista de emails. Porém, ao ter contatos duplicados, o provedor de email pode notar o envio em massa e, como consequência, identificar o seu conteúdo como spam. Então, evite enviar uma mesma mensagem várias vezes por conta das diferentes listas de email.
Neste caso, a melhor solução é uma plataforma que checa esse tipo de conflito. Hoje, a GetResponse só envia emails para endereços únicos e não cobra por usuários duplicados nos planos pagos.
Dentro da nossa plataforma, você também pode gerenciar, armazenar e visualizar o consentimento dos contatos com os campos de permissão. Aqui está a tela que mostra a opção de criar campos com solicitações de consentimento específicas.
2. Crie um formulário de inscrição claro e direto
Para prevenir que o seu email seja catalogado como spam, não basta o usuário simplesmente consentir. A transparência sobre o que ele permite receber é igualmente fundamental na hora de construir sua base de contatos.
Ou até mesmo para evitar dores de cabeça com multas e advertências da Lei Geral de Proteção de Dados.
No Brasil, a LGPD define consentimento como a “manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada”.
Isso significa que o formulário de inscrição precisa ser claro e sem margem de dúvida.
Não adianta você falar com um conhecido que trabalha em outra empresa do mesmo segmento e pedir a lista de contatos de email dele.
Nessa história, a pessoa que pede a lista está errada por não ter o consentimento. E aquela que cede mente para o inscrito por ter informado isso antecipadamente.
Não há segredo quanto à falta de clareza nos formulários de inscrição. Então, só informe o que o lead pode esperar, como emails e ações de personalização de tráfego pago. Assim, inevitavelmente a sua reputação melhora e as chances de cair no spam diminuem!
Dica de craque: acima de tudo, sempre seja transparente quanto à finalidade dos dados capturados. Não apenas o email, mas como qualquer dado sensível que possa ser associado a uma pessoa.
De um ponto de vista mais objetivo, você pode considerar a etapa de inscrição um pouco mais longa. Talvez surja o medo de afastar um potencial cliente devido ao formulário.
Porém, dar essas informações reforça a transparência e a seriedade da sua marca. Então, esse processo ligeiramente mais demorado compensa.
Na prática, a inscrição pode acontecer em cinco etapas, como:
- formulário de inscrição com detalhes sobre o conteúdo a ser enviado, como periodicidade e linha editorial;
- formulário de consentimento completo;
- convite para uma página de confirmação, como o email;
- o link de confirmação definitivo;
- saudação de boas-vindas ao novo contato inscrito.
Veja o exemplo da formulário de contato do Meio, uma newsletter que envia textos de notícias sobre temas variados. A descrição detalhada e criativa sobre o objetivo de cada mensagem reforça a credibilidade da marca e captar usuários realmente interessados.
Dica de craque 2: se você tem diferentes newsletters, por exemplo, uma boa ideia é permitir que o usuário selecione especificamente aquelas nas quais quer se inscrever. Essa ação ajuda a diminuir a sua taxa de assinaturas canceladas no longo prazo.
A corretora financeira Empiricus tem um centro de preferências bastante transparente, que permite ao usuário escolher as newsletters temáticas que quer receber, olha só.
3. Facilite o processo de cancelamento da inscrição
Entre as principais formas de evitar que o seu email vá para o spam está a de facilitar o cancelamento da inscrição. Do mesmo modo que o usuário segue o seu conteúdo com poucos cliques, ele espera que o processo de anular a chegada de emails seja rápido.
Se isso não acontecer, o spam é praticamente inevitável.
Por exemplo, imagine que você inscreveu um gerente financeiro na sua base de leads, sem o consentimento direto dele. Para piorar a situação, os próximos conteúdos não terão um botão de descadastro de fácil acesso, forçando-o a receber a comunicação.
Ele começa procurando pelo botão e uma instrução clara para cancelar a assinatura. Caso não encontre, ele pode marcar o email como spam em poucos cliques, diretamente pelo provedor de email que use.
Depois desse passo, não há alternativas, senão consequências ruins à marca. A começar, a IA do provedor de email somará esse caso aos demais e poderá taxar o seu conteúdo como lixo eletrônico automaticamente. Outro ponto negativo é a perda definitiva de um possível lead qualificado.
Certo, então o que fazer para que o cancelamento da inscrição não leve a sua mensagem à caixa de spam? Antes de mais nada, considere os fatores abaixo e risque todos do seu processo.
- Link de cancelamento escondido no rodapé do email;
- link de cancelamento oculto com um texto da mesma cor do design, por exemplo;
- formulário longo de solicitação de cancelamento;
- processos de cancelamento propositalmente demorados.
Todos esses pontos são considerados pelos filtros de spam. Tenha atenção a esses riscos e facilite ao máximo a saída dos contatos que a solicitem. Quem sabe até voltem no futuro pelo fato de não terem enfrentado complicações no processo!
Veja como a Docusign, plataforma de documentos eletrônicos, dá um show de honestidade aqui. O botão de cancelamento do cadastro é 100% visível e direto, dando a máxima autonomia ao destinatário.
Dica de craque: dê alternativas ao cancelamento definitivo. Às vezes, a rotina pede um pouco de distanciamento, mesmo dos bons conteúdos. Então, é interessante oferecer opções mais brandas, como a pausa por um determinado período de tempo.
Aplicando a dica anterior, você pode criar listas com contatos que preferem receber conteúdos a cada dois dias, uma vez por semana ou até uma vez por mês. Em todos os casos, você mantém o contato e evita perdê-lo em definitivo.
Dica de craque 2: caso a incidência do spam esteja alta, você pode mover o botão de descadastro para o topo. Assim, os inscritos terão a oportunidade de cancelar a assinatura e não mover o conteúdo à caixa de spam. Porém, antes, experimente as dicas deste conteúdo.
4. Evite o uso de domínios gratuitos
Você automatiza o envio de emails com domínios gratuitos, como Gmail, Hotmail, Outlook, UOL e iG, nas suas campanhas?
Antes de mais nada, ressalto que essa prática não chega a ser um empecilho, mas não a recomendo, porque a rastreabilidade fica mais difícil.
Acontece que os filtros tendem a rejeitar emails em massa com domínios gratuitos, afinal, fica mais difícil detectar e definir a reputação de modo individual.
Inclusive, você imagina que algum golpista compraria um domínio próprio e arriscaria ser encontrado? Claro que não! Ele preferiria usar um domínio gratuito e muito mais difícil de ser rastreado.
Portanto, utilizar um Outlook para enviar conteúdos, mesmo de forma propositiva, coloca você ao lado de pessoas fraudulentas, que enviam spams intencionalmente.
Mas a solução é bem simples.
Crie um email com um domínio ou subdomínio para o seu negócio. Uma vez configurado, utilize-o para enviar quantas campanhas de email quiser. Esta é a estrutura base de um email com domínio personalizado:
- Início: vem antes da arroba, você pode colocar qualquer texto nessa parte. Exemplos: “erico@ola.getresponse.com”, “luiza@suporte.amazon.com”, etc.
- Subdomínio: é um texto curto que costuma indicar a área da empresa que é responsável pelo email ou o tipo de mensagem de que se trata.
- Domínio: o endereço do email em si, de preferência com o nome da marca.
Porém, todo o processo de reputação demora e cresce lentamente. Na prática, a cada novo clique e intenção de seguir recebendo os conteúdos, os filtros identificarão e darão mais credibilidade ao seu domínio.
Caso você já tenha uma grande base de contatos, é interessante enviar emails aos poucos. Mas se manda dezenas de milhares de emails sem uma reputação adequada, os filtros se perguntarão: como um domínio tão recente tem milhares de contatos?
Consequentemente, muitos conteúdos serão destinados ao spam.
5. Escolha uma plataforma de email adequada
Você precisa utilizar um ótimo software de email marketing para todos os envios.
Hoje, há muitas opções para automatizar fluxos de email e programar newsletters, contudo, existem muitos cuidados que antecedem essa tarefa.
O spam significa “Sending and Posting Advertisement in Mass” (em tradução livre, Enviar e Postar Publicidade em Massa). O envio em larga escala para milhares de usuários em um clique pode ser facilmente considerado como um spam.
Para acompanhar e evitar que essas mensagens sejam erroneamente classificadas como spam, os filtros de email têm um papel indispensável.
Considere o nosso serviço de automação como exemplo.
A GetResponse oferece um IP compartilhado aos clientes — ou dedicado no plano MAX, assim como outras plataformas. No entanto, o nosso diferencial está no processo de controle da reputação, porque nós gerimos:
- a credibilidade do seu domínio de remetente;
- as rejeições aos seus envios;
- as assinaturas canceladas;
- as reclamações de spam;
- e o feedback dos seus destinatários.
Todo esse cuidado extra facilita na hora de encontrar endereços inativos, digitados incorretamente ou mesmo que estão prontos para cancelar. Assim, evitamos que alguém da sua lista de email considere o seu IP como spam. Além disso, você não vai ter de pagar por destinatários que não trazem nenhum valor para a sua empresa.
Em paralelo, conferimos as suas listas de email para detectar problemas na importação dos contatos de uma base de dados a outra.
A GetResponse atribui pontuações de engajamento aos destinatários para facilitar a elaboração de campanhas de reativação, e oferece ajuda no DomainKeys Identified Mail (DKIM) àqueles que usam seu próprio domínio.
Se quiser verificar as nossas funcionalidades com mais detalhes, crie uma conta na GetResponse aqui embaixo e teste todas as ferramentas por 30 dias grátis!
Outro destaque é a nossa relação com organizações antispam e provedores.
Atualmente, a GetResponse tem parcerias estratégicas com Messaging, Malware e Mobile Anti-Abuse Working Group (M3AAWG), Email Experience Council (EEC), Certified Senders Alliance (CSA) e Email Service Provider Coalition (ESPC), antecipando soluções de combate a ataques como o phishing.
Como resultado, os clientes que usam a nossa plataforma e seguem as melhores práticas deste guia não precisam se preocupar com os pormenores dos filtros de spam.
Dica de craque: vale a pena realizar a autenticação correta do seu domínio de email, configurando o DKIM, DMARC e SPF. Como resultado, os provedores de internet reconhecem o seu contato, tornando-o mais confiável. Sem esses mecanismos, não há garantia da confiabilidade do email, o que pode causar penalizações na hora de enviar conteúdos.
Se você tem uma conta na GetResponse e quer saber mais sobre como autenticar o seu domínio de email, confira os artigos sobre DKIM, DMARC e SPF na nossa Central de Ajuda.
Dica de craque 2: Não complique a codificação do seu email. Não é raro encontrar desenvolvedores que projetam emails com códigos HTML do zero. Embora dê mais trabalho, você monta o email conforme desejar. Mas há um risco: os códigos quebrados acabam no lixo eletrônico.
Uma boa alternativa é buscar um desenvolvedor front-end para criar o seu email de forma especializada, porque é um estilo de design muito diferente dos sites.
Ou melhor ainda, busque um editor de email marketing drag-and-drop, como o que temos na GetResponse. Com ele você pode elaborar mensagens de alto nível visual para diferentes dispositivos (celulares, tablets e computadores), sem incomodar os seus designers ou programadores.
Basta arrastar e soltar os componentes que quiser adicionar, modificando os templates responsivos de email como preferir.
Para fechar com chave de ouro, vem a garantia de que esses modelos customizáveis foram configurados pelos nossos especialistas para que tenham uma ótima aparência no Outlook, Gmail, Yahoo e qualquer outro provedor de email clássico.
6. Gerencie a frequência de envios
Naturalmente, você deve se perguntar “e se eu enviar quatro emails durante a semana?”. É uma forma de pensar, afinal com toda a certeza as chances do seu conteúdo ser visto seriam maiores. Porém, ao mesmo tempo, aumentam as chances de cair na caixa de spam.
Enviar uma quantidade excessiva de emails é a forma mais comum de cair na armadilha do spam.
Isso acontece porque os assinantes veem o conteúdo e, inevitavelmente, tendem a ignorá-lo. Logo, os ISPs identificam o seu email como lixo eletrônico e o movem de imediato à pasta de spam.
A alternativa é enviar emails com intervalos maiores, como dois meses ou mais? Não, porque assim a sua marca pode ser esquecida e até ser classificada como spam quando um novo conteúdo surgir.
E caso o destinatário não abra a mensagem, ele fica sem nenhuma novidade por muitos dias.
Especialmente nos intervalos mais altos, há ainda o risco de os ISPs se assustarem com o pico de envios do seu domínio. Com isso, o envio de milhares de mensagens num único dia provoca limitações de envio, taxas mais altas de rejeição e marcações de spam.
Dica de craque: Considere o intervalo ideal com base nos KPIs (indicadores-chave de performance, em tradução livre) da sua campanha. Então, observe as taxas de cancelamento, a quantidade de cliques, porcentagem de rejeição, etc. Todas essas métricas de email marketing ajudam a encontrar o nível de interesse e saber quando diminuir ou aumentar a frequência de conteúdo. Em todos os casos, lembre-se de avisar sobre a periodicidade dos emails logo na inscrição.
Dica de craque 2: Como aumentar a frequência de emails sem causar desconfiança dos ISPs? Refine mais a sua base de contatos e crie uma lista de assinantes mais engajados. Deixe de fora os contatos com mais chances de ignorar a nova frequência. Desse modo, você pode gerar mais interesse e, acima de tudo, manter os assinantes engajados, mesmo no intervalo mais curto de conteúdo.
Em essência, o número de envios por semana ou mês sempre dependerá da sua estratégia, do perfil e das preferências dos seus assinantes.
Veja o exemplo do The News, uma newsletter brasileira que se popularizou justamente pela proposta de entregar todos os dias um resumo bem escrito das notícias mais recentes.
Nesse caso, o fato de receber um email por dia do mesmo endereço provavelmente não vai levar ao spam, porque desde o princípio o usuário sabe que essa é a característica daquela newsletter.
7. Realize uma limpeza constante das suas listas de contatos
A higiene da lista de contatos é um termo que soa engraçado. Mas é um processo que pode causar um impacto muito positivo na sua entregabilidade de email e na distância da temida caixa de spam.
Na prática, a limpeza da lista consiste em ver quais contatos estão realmente engajados, quais têm se afastado da conversão ou decidiram ignorar os emails em definitivo.
Especialmente no último critério, os assinantes que perderam o valor comercial estão entre os mais importantes a excluir.
Além de não fazerem mais parte da sua estratégia, eles podem comprometer os próximos conteúdos. Inclusive, vale a pena destacar que emails falsos ou deliberadamente errados são pesos-mortos na sua comunicação. Então, livre-se deles.
Certo, mas então como higienizar as suas listas de email?
Simples, certifique-se de vistoriar a sua campanha de ponta a ponta. Confira se a coleta dos dados e a transferência deles para a sua plataforma de email marketing estão acontecendo de forma adequada. Também é ideal usar o método double opt-in (confirmação dupla), para garantir que o usuário realmente quis concluir a inscrição na sua lista.
Outro modo igualmente útil é criar campanhas de recuperação dos contatos desengajados. Você pode enviá-las para dar um “ultimato” aos seus usuários, removendo aqueles que não clicarem na mensagem de reativação e marcando como interessados aqueles que derem um sinal de vida.
Futuramente, essas ações pontuais de manutenção aumentam os resultados, porque você deixa apenas os contatos com chances reais de conversão.
Além disso, os números tendem a melhorar e as chances de spam diminuem.
A GetResponse traz fluxos de automação de marketing pré-definidos, que você pode usar para configurar campanhas de recuperação. A nossa plataforma consegue detectar os usuários que interagiram ou não com a sua mensagem, dando uma nota de engajamento de 1 a 5 a cada um.
Veja como fica na tela um template de automação como os que ilustrei acima:
Se esses fluxos não funcionarem, você vai ter de decidir se quer remover tais inscritos da sua lista para sempre ou tentar uma campanha de retargeting com eles em outro canal.
Na GetResponse, você pode alcançá-los facilmente com anúncios do Facebook, já que estão 100% integrados com as listas e os segmentos de email.
Tenha em mente que não existem regras incontestáveis para definir quando um contato deve ser identificado como inativo. Toda empresa precisa desenvolver a sua própria “Política de Inatividade”, pois ela é muito influenciada pelo ciclo de vendas e a frequência de envios.
No ecommerce, por exemplo, alguns destinatários ficam inativos durante a maior parte do ano, mas conferem suas caixas de entrada para encontrar cupons de desconto e promoções em épocas específicas, como o Natal, a Páscoa ou a Black Friday.
8. Não use imagens em excesso
Entre as formas de evitar que o email seja visto como spam, poucas se destacam tão bem quanto o equilíbrio entre imagens e textos.
Com redes sociais, blogs e canais de vídeo, o uso de imagens, apresentações, GIFs e agora até faixas de áudio é comum e muito natural. Acima de tudo, não gera nenhum prejuízo aos seus respectivos canais de publicação. Porém, no email, a história é outra.
Em resumo, é possível usar de tudo um pouco no email, mas a prioridade continua no texto.
Caso você valorize mais as imagens, por exemplo, há uma consequência: maiores chances de parar na caixa de lixo eletrônico do seu destinatário.
Especialmente em nichos mais visuais, como design e moda, é comum utilizar um email abarrotado de imagens.
Às vezes, até com uma imagem do começo ao fim, com pouquíssimo texto. Inclusive, o email acaba na própria imagem e assim todo o conteúdo segue aos remetentes sem nenhuma palavra escrita, como neste exemplo:
Teoricamente, isso seria uma boa estratégia, porque a experiência do usuário tende a ganhar e o propósito do texto é ser lido, seja no corpo do email ou numa imagem. Porém, há dois problemas.
Primeiro, se você não incluir um texto alternativo (alt text) para descrever a sua imagem, os sistemas leitores de tela terão dificuldades para interpretar o conteúdo dela.
Além disso, a sua mensagem pode ficar com uma aparência ruim se não tiver o alt text, porque vários provedores de email bloqueiam automaticamente as mensagens que não o incluem.
O outro assunto é mais delicado ainda.
Acontece que os provedores de email tendem a ignorar conteúdos com muitas imagens. A razão? As peças visuais são mais pesadas e estressam mais a filtragem dos ISPs.
Essa dificuldade leva a maiores chances de ter o conteúdo na caixa de spam. Inclusive, dependendo do peso da mensagem, pode ser que ela nem chegue à caixa de entrada ou que não carregue automaticamente, aparecendo com as imagens quebradas.
Certo, então isso significa que todos os conteúdos diagramados puramente com artes acabam na caixa de spam? Nem tanto.
O resultado depende muito do peso da imagem. Mesmo assim, o engajamento do assinante pode dar confiança aos ISPs e fazê-los abrir uma exceção e entregar o conteúdo, apesar do excesso de imagens.
Além disso, os filtros também consideram a quantidade de texto à mostra na mensagem. Quer dizer, quanto maior é a proporção de texto em relação à imagem, melhor fica a avaliação do email.
Uma curiosidade: isso acontece porque as pessoas que enviam spams preferem imagens clicáveis a textos. Os padrões de textos são mais fáceis de identificar como lixo eletrônico que os de imagens.
Outro ponto válido no seu checklist é a diferença entre as versões HTML e de texto dos emails. Elas precisam ser coerentes entre si para não causar nenhuma desconfiança entre os ISPs.
Então, se você enviar apenas textos está tudo bem? Não necessariamente.
O ideal é utilizar pelo menos uma imagem, seja no topo ou no corpo do conteúdo. Em todo caso, você tem a opção de utilizar GIFs se forem adequados para o seu nicho.
O que fazer quando o meu negócio depende de imagens, mas o email acaba sempre no spam?
Certos nichos precisam muito utilizar as imagens para divulgar novos produtos ou serviços. Em casos assim, o email marketing se torna um canal ligeiramente mais difícil, porque os conteúdos, quando pesados, podem parar na caixa de spam.
A alternativa é utilizar uma plataforma de email marketing que realiza a compactação automática do tamanho da imagem.
Na prática, você adiciona imagens dentro da plataforma, que as recorta e comprime para que o email fique mais leve. Na GetResponse você pode carregar o editor de imagens da plataforma, salvar as suas figuras lá e incluir as versões compactadas nos seus templates.
Se tiver algum software de edição de imagem disponível, opte pelo formato de JPEG e também por ativar o formato “exportar em versão web” na hora de exportar. Assim, a imagem fica muito mais leve.
Dica de craque: Não precisa acrescentar informações de pouco valor no seu email com o propósito de melhorar a proporção de texto e imagem. No rodapé, por exemplo, você pode adicionar links de descadastro, informações de contato e outros conteúdos úteis, como formulário de consentimento, sobre a empresa, etc.
9. Não coloque links para domínios suspeitos
Você já parou para pensar nos links externos do seu email?
Os links externos são hiperlinks para outros sites. Seja o seu, de notícias, de imagens, entre outros tantos exemplos, esses domínios impactam na percepção do seu email. Caso utilize um ou mais links suspeitos, crescem as chances de ter o email encaminhado para o spam.
Essa informação costuma passar despercebida entre os profissionais de marketing. Acontece que os filtros de spam e ISPs avaliam a qualidade dos links externos, além das imagens, dos códigos, entre outros pontos que apontei até aqui.
Isso significa que, ao utilizar links com má reputação ou sem um protocolo de segurança adequado, o seu email acaba sendo o principal prejudicado.
Felizmente, essa é uma correção fácil. Veja estas dicas:
- faça hiperlinks para sites com prestígio e confiáveis nas suas áreas de atuação;
- evite hiperlinks encurtados (com dois ou mais redirecionamentos);
- não use encurtadores de link suspeitos;
- tenha uma boa proporção de texto para link. Evite expressões como “clique aqui”, e use outras que contextualizem melhor o conteúdo linkado;
- não coloque muitos links diferentes e de baixa qualidade.
Do mesmo modo que o texto pode conter links, as imagens não saem do olhar atento dos ISPs. Portanto, ao inserir links nas imagens, você precisa tomar cuidado com a qualidade do site. Caso contrário, a última parada do email será a caixa de spam.
Mas como avaliar o nível de autoridade do site para o qual você vai linkar? Escolha grandes portais de notícias e páginas com criptografia SSL, no mínimo.
Dica de craque: O Spam Check é uma ferramenta integrada à GetResponse e, como o próprio nome sugere, analisa os emails a serem enviados a partir da ótica dos próprios filtros de spam. Uma vez ativado, o recurso busca por problemas que impactam na sua entrega.
A pontuação mostra quando o seu conteúdo está pronto para ser enviado e com a menor chance de cair na caixa de spam dos leads. Caso o sinal verde não surja, você pode alterar o email em tempo real.
Dica de craque 2: Para ter a melhor pontuação possível, os gestores de marketing podem utilizar o texto simples. Os emails com textos simples são bem vistos aos olhos dos ISPs e justamente por isso contribuem na hora de chegar à caixa de entrada. Saiba mais sobre essa versão no link anterior.
Os ISPs recorrem aos textos simples para verificar os conteúdos na versão não HTML do conteúdo. Uma vez avaliada e autenticada, o Spam Check abaixa em até 1,1 ponto na sua pontuação final.
As plataformas trazem esse recurso separadamente aos clientes em muitos casos. Com exceção da GetResponse, que adiciona automaticamente o texto simples em todos os emails em HTML.
10. Pratique o jogo limpo na sua estratégia
Os profissionais de marketing não devem aumentar os KPIs ou ficar mais próximos da conversão a qualquer custo. Quem aplica práticas inadequadas tende a perder cada vez mais espaço, dadas as consequências de campanhas apressadas e sem planejamento.
Sabemos que há certos gatilhos para chamar a atenção dos usuários e mantê-los ligados por um breve período. No entanto, a longo prazo, esses atalhos terão um impacto negativo nas suas campanhas.
Caso não conheça esses truques, pense na dinâmica do seu próprio email. Se você recebe uma mensagem e já no título há “ENC: “ ou “RE: ” obviamente vai olhar e tentar entender do que se trata. Porém, também devemos concordar que isso é desleal com os assinantes, porque dá uma impressão enganosa sobre o motivo do email.
O email marketing traz muitas possibilidades, inclusive a de fingir que o seu conteúdo é mais urgente do que realmente é.
Essas “iscas de cliques” funcionam e até podem trazer resultados. Mas não pense que isso se repetirá nos próximos emails.
Vale a pena destacar que as “frases de spam” não existem mais.
Por muito tempo, certos termos eram vistos como chamariz dos filtros de spam. Bastava utilizar um “compre agora” para que o conteúdo fosse classificado como lixo eletrônico. Hoje essa forma de marcação está obsoleta e não chega a prejudicar a sua campanha.
Porém, existem muitas táticas que você deve evitar. Veja algumas delas, trazidas pelo nosso Gerente de Entregabilidade, Martin Schwill, em entrevista ao site Econtent:
O que exatamente pode ser considerado spam atualmente? Em geral, os fundamentos ainda se aplicam. Um deles é o uso de listas de baixa qualidade, que não foram higienizadas e/ou cujos assinantes não deram o consentimento para receber as mensagens. Outros são o envio de conteúdo precário, segmentação imprecisa e a falta de tecnologias de autenticação confiáveis (SPF, DKIM, DMARC, por exemplo), já que todas continuam sendo gatilhos cruciais para a filtragem. Aprofundando um pouco mais no funcionamento atual dos filtros de spam, estes são alguns dos pontos que eles avaliam nos bastidores:
Martin Schwill, Gerente de Entregabilidade da GetResponse
- Se a mensagem é parecida com esquemas de phishing atuais ou clássicos.
- Hashbusters: esses blocos de texto, que às vezes são invisíveis para o destinatário, costumam ser adicionados à estrutura do email em si para tentar ludibriar os filtros.
- Esconder texto em comentários HTML ou com fontes, cores e fundos para diminuir a visibilidade deles.
- Código suspeito ou incorreto.
- A proporção de imagem e textos.
Dica de craque: agora que os filtros de spam são mais complexos, o seu foco deve ser o aumento do engajamento dos seus assinantes. Um dos melhores métodos para isso é a automação de email. Mensagens automáticas são enviadas como respostas às ações e preferências dos seus destinatários, o que explica as taxas de abertura e cliques acima da média que geram. Nos próximos trechos veremos outras táticas para engajar mais.
11. Otimize suas taxas de engajamento de email
Os filtros de spam monitoram o nível de interesse dos destinatários na sua comunicação.
Quanto maior for a interação e o volume de cliques, maior a chance de chegar à caixa de entrada e passar longe da área de lixo eletrônico.
Não há segredo para controlar o nível de engajamento, senão se planejar e utilizar conteúdos que entregam valor aos assinantes.
Entre alguns KPIs para ficar de olho, relacione a quantidade de aberturas e a quantidade de cliques com a quantidade de mensagens enviadas. Dessa forma, você terá um panorama mais completo sobre o engajamento.
Caso esse índice esteja baixo, há algumas alternativas interessantes.
Antes de mais nada, realize a limpeza da sua lista. Como expliquei na sétima seção, tirar contatos pouco engajados ou mesmo inativos favorece que apenas os destinatários realmente interessados recebam as suas mensagens e interajam com elas.
Ainda nesse sentido, uma campanha de reativação de contatos é indispensável, para incluir os assinantes mais fiéis em uma lista de contatos paralela.
Também vale a pena reforçar o processo de nutrição dos leads. Em vez de ter um só fluxo de comunicação mais genérico, que todos os destinatários recebem, considere o nível de engajamento de cada contato e diversifique as suas campanhas.
Acima de tudo, tente premiar assinantes fiéis com promoções relâmpago e conteúdos que realmente os recompensem em comparação com os demais.
Principalmente na campanha de nutrição dos leads, os emails mais acessados serão os de boas-vindas. Logo, muito do seu esforço deve ser direcionado a essa mensagem de recepção, afinal, a primeira impressão costuma ser a mais importante.
Em números, o relatório de métricas de email marketing da GetResponse indica uma média de 80% de abertura e 25% no CTR (taxa de cliques) no email de boas-vindas.
Tendo isso em mente, vale a pena usar o momento oportuno para pedir a gentileza de marcar você como um remetente confiável.
Então, na hora de definir o seu fluxo, dê prioridade ao email de boas-vindas e reúna todas as informações mais importantes. Explique sobre a periodicidade do conteúdo, o que esperar, o formulário de consentimento na íntegra, entre outras mensagens que farão a diferença a longo prazo.
Por fim, segmente seu público em todas as campanhas para manter um discurso padronizado e evitar uma mudança no tom de voz dos emails. Portanto, quem ler o seu conteúdo não vai ser pego por algo genérico ou alguma oferta que não faça sentido.
Para isso, há diferentes alternativas, como as informações dadas pelos próprios contatos no momento da inscrição, a pontuação dentro do painel — se a plataforma de email marketing oferecer — as tags de acompanhamento, entre outros exemplos.
12. Confira o histórico do seu IP de envio e melhore sua reputação
Um histórico de reputação ruim pode levar ao spam. Neste caso, o IP é o causador do problema.
O IP do qual você envia as suas campanhas de email tem uma credibilidade própria, que fica associada ao endereço dele por meses, mesmo se ninguém o estiver usando.
Isso quer dizer que se você adquiriu um endereço IP (ou o seu software de email marketing definiu um), ele pode carregar a reputação de outro remetente, o que talvez afete a entregabilidade do email.
Não é um problema em si, porque tanto a GetResponse como outras plataformas utilizam IPs compartilhados para processar as suas campanhas. Sendo assim, você não responde unicamente pelo histórico.
A reputação não é algo exclusivo seu, mas sim de diferentes IPs que são compartilhados entre si.
Excepcionalmente, se você tiver um IP dedicado e está passando por problemas de entregabilidade, vale a pena investigar a questão mais profundamente.
Dica de craque: Tome cuidado na hora de escolher o seu IP dedicado. Esse tipo de recurso precisa ser oferecido com suporte definitivo, caso contrário, ele pode não trazer o desempenho esperado. O plano GetResponse MAX inclui um gerente de conta, que acompanha de perto a reputação do IP e apresenta as melhores formas de usá-lo.
Dica de craque 2: Para checar o histórico do IP utilizado e averiguar se ele está ou não em listas negras dos ISPs, há uma ferramenta online gratuita chamada de MXToolBox. No site, você precisa inserir o domínio e por fim esperar o parecer de diferentes ISPs.
Diga adeus ao spam com a GetResponse
Acabei de mostrar 12 formas de evitar que o seu email seja considerado spam, mas agora é o momento de colocar a mão na massa para melhorar a sua entregabilidade.
Caso queira conferir por conta própria e conhecer a plataforma de email marketing que acumula sucesso há mais de 20 anos, você consegue criar uma conta na GetResponse em poucos minutos, nem precisa colocar o cartão de crédito.
Depois de concluir o cadastro, você tem 30 dias de uso gratuito para conhecer e testar todas as ferramentas disponíveis antes de tomar a decisão de contratar um plano pago ou não.
Se quiser saber mais, aceite o meu convite: crie a sua conta na GetResponse e permita que a plataforma surpreenda você!
FAQ – Perguntas Frequentes
O que a LGPD fala sobre spam?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não cita o spam dentro de suas diretrizes. Hoje, não há nenhuma lei que proíba ou puna indivíduos que agem de má fé e enviam spams.
A LGPD pede consentimento para enviar email?
Sim, a LGPD solicita o consentimento para utilizar o email marketing. Isso acontece porque o email se classifica como um dado pessoal sensível e, logo, manuseá-lo para fins de marketing requer a permissão do dono do email.
Como ver se o email vai parar no spam?
Não há como prever se a mensagem vai cair no spam, mas é possível checar se o conteúdo a ser enviado está correto ou não. Para isso, recomendamos o uso do Spam Checker, ferramenta disponível na GetResponse.